Gigante britânico revela investimentos de US$ 131 milhões em Bitcoin via ETF
O Barclays, uma das principais instituições financeiras do Reino Unido, aderiu ao Bitcoin ao revelar uma nova posição no iShares Bitcoin Trust (IBIT), o ETF de BTC da BlackRock. De acordo com o arquivo 13F submetido à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), o banco detém 2.473.064 ações do IBIT, avaliadas em US$ 131 milhões até 31 de dezembro.
Conforme o documento, a aquisição ocorreu no quarto trimestre de 2024, entre outubro e dezembro, acompanhando a valorização do Bitcoin (BTC) no período pós-eleição nos EUA. No momento, o BTC está cotado a US$ 97.030, registrando um aumento de 1,6% nas últimas 24 horas, conforme dados do CoinGecko.
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O movimento do Barclays segue uma tendência de crescente adoção institucional de produtos relacionados a criptomoedas. Grandes bancos como Goldman Sachs e JP Morgan também expandiram suas exposições a ETFs de Bitcoin nos últimos meses.
Barclays compra Bitcoin via ETF da BlackRock
Com o Bitcoin atingindo um recorde histórico de US$ 109.000 pouco antes da posse presidencial nos EUA, investidores institucionais estão aproveitando o momento para obter exposição ao ativo sem a necessidade de possuí-lo diretamente.
A aprovação dos ETFs de Bitcoin pela SEC facilitou esse processo, oferecendo uma alternativa regulada para contornar a volatilidade e as preocupações regulatórias associadas à propriedade direta de criptoativos.
O Goldman Sachs, por exemplo, reportou um aumento de 121% em suas participações em ETFs de Bitcoin, elevando sua posição total para US$ 1,57 bilhão. O JP Morgan, por sua vez, também registrou crescimento, acumulando um total de US$ 964.322 em fundos atrelados ao BTC.
Em janeiro de 2025, os ETFs de Bitcoin dos EUA atraíram uma entrada maciça de US$ 5 bilhões, com projeções indicando que os influxos podem ultrapassar US$ 50 bilhões ao longo do ano, conforme dados da Farside Investors.
Entre os ETFs, o IBIT, da BlackRock, liderou os aportes em janeiro, captando US$ 3,2 bilhões, seguido pelo Wise Origin Bitcoin Fund (FBTC), da Fidelity, com US$ 1,3 bilhão.
Analistas do setor preveem que o BTC continuará a se valorizar nos próximos anos, com estimativas apontando para um preço possível de US$ 200.000 até o final de 2025. Além disso, há estimativas ainda mais otimistas
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