Ledger divulga sua mais recente hardware wallet em meio a reformulação de produtos
A empresa de segurança em criptomoedas Ledger revelou seu mais novo dispositivo de hardware, o Ledger Flex. A empresa lançou a hardware wallet durante a conferência Bitcoin 2024, realizada em Nashville, Tennessee.
O Ledger Flex, assim como o anteriormente lançado Ledger Stax, utiliza a tecnologia de tela touchscreen E-Ink, patenteada pela empresa. O dispositivo promete facilitar a navegação do usuário sem comprometer a segurança.
“Após uma década estabelecendo o padrão de segurança e autocustódia em cripto e ativos digitais, tenho orgulho em dizer que estamos elevando o patamar novamente”, declarou Pascal Gauthier, presidente e CEO da Ledger.
As carteiras de hardware, são de “armazenamento a frio”, que raramente, ou nunca, se conectam à internet. Esses dispositivos são consideradas uma das opções mais seguras para armazenar criptomoedas, especialmente a longo prazo.
Ledger anuncia nova carteira de criptomoedas
Fundada em 2014, a Ledger é uma marca com foco principalmente para o varejo. A empresa já vendeu mais de seis milhões de carteiras de hardware. Além disso, protege as chaves de mais de 20% dos ativos digitais do mundo, de acordo com o comunicado de imprensa da empresa.
Além de integrar o sistema operacional “Secure OS” da Ledger, o Flex também se conectará ao aplicativo móvel e de desktop Ledger Live. Este aplicativo tem integração com provedores como Moonpay, Coinbase, PayPal e Lido. Essa integração facilita a compra, venda e outros serviços financeiros em cripto através de 70 blockchains, 200 dApps e 10.000 tokens.
Com um preço de US$ 249, o Flex é uma das ofertas mais caras da empresa de carteiras de criptomoedas. Os dois dispositivos da série “nano” são mais acessíveis. O Nano S Plus, por exemplo, custa US$ 79. Enquanto isso, o Nano X custa US$ 149. O tão aguardado Ledger Stax é o “padrinho do iPod”. A Ledger começou a enviar os dispositivos em maio, após atrasos na produção, e ele custa US$ 399.
Controvérsias e desafios
No ano passado, a Ledger enfrentou controvérsias após lançar o serviço Ledger Recover, que visava ajudar usuários que perderam suas chaves ou frases-semente a acessar seus fundos novamente.
Críticos viram isso como uma potencial porta dos fundos, pois o serviço re-encriptava e dividia as chaves privadas dos usuários entre a Ledger, a empresa de segurança em cripto Coincover e um provedor independente de backup.
Este serviço veio após uma violação de dados em 2020, que expôs os e-mails de quase 10.000 clientes e prejudicou a reputação da empresa de segurança.
Apesar das difíceis condições de mercado no início de 2023, a empresa conseguiu concluir uma rodada de financiamento de US$ 100 milhões, mantendo sua avaliação em US$ 1,5 bilhão.
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