Liquidações de US$ 2,3 bilhões podem indicar repetição do boom das criptomoedas de 2020
Uma semana após o terremoto causado pelo DeepSeek, os mercados registraram novas perdas significativas, com o índice Dow Jones caindo mais de 600 pontos. Isso porque a guerra tarifária de Donald Trump, que impôs fortes tarifas a alguns países, pressiona ainda mais a economia.
No setor de criptomoedas, a liquidação recorde de US$ 2,33 bilhões, liderada por Bitcoin e Ethereum, levanta preocupações, mas também abre oportunidades para altcoins promissoras nesse que pode ser um anúncio da dinâmica de recuperação vista em 2020.
Medo da inflação impacta blue chips
Após o abalo causado pelo DeepSeek, o mercado dos Estados Unidos acordou mais uma vez no vermelho, afetando o setor de criptomoedas. O índice Dow Jones caiu mais de 600 pontos, S&P de 100 pontos e a Nasdaq por volta de 450 pontos.
A guerra tarifária de Donald Trump é tida como a principal âncora dos mercados. No último sábado, 02, o presidente cumpriu sua promessa de campanha e impôs fortes tarifas comerciais contra os três maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos: Canadá, México e China.
Os países não deixaram barato e também anunciaram medidas contra os Estados Unidos. Posteriormente, EUA e México firmaram um acordo, o que reanimoou o mercado de criptomoedas.
Ainda assim, analistas esperam um aumento na inflação em nível global, o que deve motivar o FED a manter as taxas de juros entre 4,25% a 4,50%.
Ano de 2020 pode se repetir
No entanto, vale destacar que, apesar das liquidações de criptomoedas importantes, o mercado de criptomoedas mantém uma capitalização de mercado de US$ 3,3 trilhões, diferentemente de 2020, quando houve a primeira grande liquidação da história do setor de criptomoedas. Na ocasião, a pandemia da COVID fez com que o valor de mercado das criptomoedas caísse de US$ 223,74 bilhões para US$ 135,14 bilhões.
Ainda com a perda de quase 50%, o mercado estava no início da sua primeira grande alta. Nos meses seguintes, o setor de criptomoedas deslanchou e terminou o ano acima dos US$ 800 milhões em capitalização de mercado. O ano de 2021 ficou conhecido com o grande boom das criptomoedas, quanto o setor triplicou de tamanho e superou a marca dos US$ 2 trilhões.
Portanto, liquidações recordes podeem indicar que o mercado está prestes a rgistrar um rompimento de alta. Ou seja, tal qual 2020, este pode ser um anúncio de que a próxima grande alta está batendo à porta.
Altcoins podem se beneficiar
Em um cenário de recordes em liquidações dos ativos digitais mais valiosos, as altcoins surgem como alternativas para os investidores. Altcoins são aquelas criptomoedas alternativas aos tokens que estão no ‘mainstream’: Bitcoin, Ethereum, XRP, Solana, entre outros.
Um projeto promissor que chegará ao mercado este ano é a Solaxy. Trata-se de uma rede Layer 2 da Solana que mistura processamento off-chain, modularidade e foco em aplicações de alta frequência. Vale destacar que o projeto ainda está em fase de pré-venda, mas o token SOLX está sendo vendido a um custo bem menor do que as blue chips.
Além dessa, o Mind of Pepe também é um novo projeto do setor de criptomoedas que une as narrativas de Inteligência Artificial com as narrativas de memecoins, duas das narrativas mais promissoras do mercado. Também em fase de pré-venda, o $MIND é o token do projeto que terá uma IA que fará análises e previsões de mercado para os detentores.
- Leia também: 5 criptomoedas para ficar de olho essa semana
O post Liquidações de US$ 2,3 bilhões podem indicar repetição do boom das criptomoedas de 2020 apareceu primeiro em CriptoFacil.