Maior gestora de ativos do mundo é acusada de ‘segurar’ preço do Bitcoin

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Com mais de US$ 11,48 trilhões, a gestora de ativos BlackRock foi acusada de estar deliberadamente agindo para manter o preço do Bitcoin abaixo dos US$ 100 mil.

De acordo com Robert Kiyosaki, autor do livro “Pai Pobre, Pai Rico”, a gestora mantém o preço baixo para facilitar a vida dos investidores “baleias”. Controlando cerca de 2,78% de todo Bitcoin atualmente disponível, a BlackRock ainda não se manifestou sobre a acusação.

O texto é um tweet de Robert Kiyosaki, que expressa suas opiniões sobre a situação do Bitcoin e Larry Fink, CEO da BlackRock. Kiyosaki menciona que Fink está abandonando o Bitcoin e que VIVEK alertou Fink de que a BlackRock é uma organização marxista. Ele critica a BlackRock por ser um capitalista acionista e afirma que esses capitalistas têm uma agenda negativa, comparando-os a Klaus Schwab, que fez uma afirmação sobre a falta de posses e a felicidade. Kiyosaki comunica seu amor pelo Bitcoin, afirmando que não confiaria nele em um ETF da BlackRock, e destaca que a empresa está manipulando o preço do Bitcoin para que investidores grandes consigam comprá-lo por menos de $100.000. Ele afirma que continuará comprando Bitcoin e prevê que o valor da criptomoeda poderá alcançar $350.000 em 2025.
Autor do bestseller “Pai Rico, Pai Pobre” faz acusações sérias contra a maior gestora de ativos do mundo. Fonte: X.

A denúncia, feita pelo investidor na última sexta-feira, 27, movimentou as redes sociais. De acordo com Kiyosaki, a gestora está suprimindo o valor do Bitcoin para que baleias, como são conhecidas as carteiras com grandes volumes de criptomoedas, possam comprar o BTC ainda a um preço relativamente baixo.

A BlackRock se destacou ao longo do ano de 2024 como uma das empresas que mais investiu em Bitcoin. O ETF da gestora, lançado em janeiro com US$ 122,31 milhões investidos e apenas 0,01% de todo Bitcoin disponível, chegou ao final do ano com um investimento de US$ 52,15 bilhões e controlando cerca de 2,78% de todos os tokens do mercado, de acordo com dados da SoSoValue.

Além disso, recentemente, a gestora indicou aos seus clientes que aportam pelo 2% do portfólio em Bitcoin.

BlackRock está ‘segurando’ preço do Bitcoin?

Na publicação, que até o momento desta reportagem conta com 1 milhão de visualizações, Robert afirmou que, por ser uma acionista, a BlackRock estaria manipulando o mercado para poder lucrar mais com o Bitcoin.

Além disso, o escritor classificou a empresa como uma “share holder”. Essa classificação se refere às empresas que realizam investimento em ações, títulos e outros ativos com foco total no lucro, não se preocupando com a saúde do investimento.

Segundo o investidor de 77 anos, o CEO da gestora, Larry Fink, estaria abandonando o Bitcoin por ser marxista. Para corroborar sua denúncia, Robert relembrou a acusação feita pelo empresário e ex-candidato a presidência dos Estados Unidos, Vivek Ramasway, em maio de 2023.

Na ocasião, ele disse por meio de um vídeo publicado em suas redes sociais, que Larry Fink seria um fantoche da China, país governo pelo Partido Comunista Chinês.

Vale destacar que a denúncia de Robert Kyosaki surge em um momento em que o BTC tem tido dificuldades para superar a marca dos US$ 100 mil. De modo que, analistas e traders de Bitcoin estão apostando em uma queda de cerca de 30% do preço da criptomoeda.

Considerando-se um stakeholder – investidores que visa não apenas o lucro, mas a saúde do ativo – Roberty Kiyosaki afirmou que vai continuar comprando Bitcoin, de forma direta. Além disso, afirmou que vai manter o ativo em sua carteira.

Para ele, adquirir Bitcoin indiretamente, por meio da ETF da BlackRock, é uma péssima ideia. Afinal, o Bitcoin vai atingir a marca de US$ 350 mil em 2025.

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  • 30 de Dezembro, 2024