Major americano pede que Pentagono seja holder e minerador de Bitcoin: temos que controlar a rede
Um Major da Força Espacial dos Estados Unidos, Jason Lowery, está chamando a atenção para a importância da Bitcoin (BTC) na segurança nacional.
Em sua tese de pós-graduação, intitulada “Software”, Lowery afirma que o governo americano deve se envolver na mineração e armazenamento de Bitcoin como parte de sua estratégia de defesa.
Lowery argumenta que a rede Bitcoin é análoga às rotas comerciais marítimas e que os governos devem garantir que a livre navegação e o comércio na rede sejam protegidos.
Ele vê o Bitcoin como uma arma de autodefesa e acredita que a próxima geração de guerra será cibernética e por isso o governo americano deve tratar o Bitcoin como um assunto de Estado e não apenas como um instrumento de investimento financeiro.
Além disso, Lowery argumenta que o mecanismo de consenso de prova de trabalho (PoW) do Bitcoin oferece aos estados um método para competir por poder e recursos sem o uso de força física.
Bitcoin como arma de guerra
Ele sugere que os governos concordem em usar a rede Bitcoin para esse fim e que os países competiriam por tokens de rede, como o Bitcoin, e pelo direito de validar os blocos resultantes na rede.
Segundo ele o governo dos EUA tem que controlar a rede Bitcoin antes que outras nações façam isso e prejudiquem o poder dos EUA.
A tese de Lowery está ganhando destaque na comunidade de criptomoeds e abre discussões sobre a relação entre o Bitcoin e a segurança nacional.
Até o momento, embora o Pentagono não tenha feito declarações publicas sobre o Bitcoin, a organização já recorre à tecnologia blockchain em diferentes processos internos.
No Brasil o exército brasileiro também havia aprovado o uso de blockchain. No caso nacional, a tecnologia seria usada para o rastreio de armas, munições e outros itens controlados.
No entanto, após a aprovação e publicação da portaria autorizando o uso da tecnologia, o sistema foi revogado por uma ordem presidencial.