Mastercard e Chainlink: como a parceria pode mudar o turismo?
Recentemente, a multinacional de serviços financeiros Mastercard anunciou parceria com a Chainlink, plataforma blockchain que se popularizou pelas suas capacidades de interoperabilidade entre blockchains diferentes. Essa mudança na infraestrutura poderá afetar 3 bilhões de usuários – e isso é especialmente interessante no setor de turismo.
O processo de integração também envolve Shift4 (empresa de processamento de pagamentos), Swapper Finance (plataforma de empréstimos cripto), Uniswap (exchange descentralizada) e zerohash (infraestrutura de compliance e custódia). Com isso, clientes poderão negociar criptomoedas de maneira simplificada, sem a necessidade de realizar procedimentos muitas vezes vistos como complexos pelos menos habituados com a tecnologia.
Como Mastercard e Chainlink podem ajudar no turismo?
Casas de câmbio ainda são uma realidade, bastante utilizadas ao redor do mundo para converter moeda. Além dos custos geralmente altos, há o risco de algumas delas serem potencialmente inseguras para realizar transações.
Por outro lado, iniciativas reguladas e globalmente integradas como esta permitem aos turistas realizarem pagamentos por produtos e serviços de maneira simplificada, com taxas muito menores e maior agilidade.
A necessidade de múltiplos intermediários é descartada dentro desse modelo de negócios. Com um processo mais direto e simplificado, a utilização de criptoativos se torna orgânica em vez de algo segmentado.
Experiência do usuário: um divisor de águas
Quanto mais amigável, melhor. Apresentar novas tecnologias a pessoas de idade mais avançada, por exemplo, é uma questão delicada e que envolve uma explicação didática. Espera-se que, com a parceria, a mesma experiência presente nos mercados tradicionais seja transmitida à nova economia.
Já existem alguns exemplos semelhantes no Brasil. A rede de supermercados Zona Sul agora aceita criptomoedas como meio de pagamento na unidade Barão da Torre, em Ipanema. O cliente seleciona a criptomoeda desejada para o pagamento e acompanha, de forma clara, todos os custos envolvidos na transação por meio do ponto de venda (PDV) do estabelecimento.
Tendo em vista que a Zona Sul carioca é internacionalmente conhecida, o fluxo de turistas é elevado; isso transforma a região em um ambiente de testes favorável para a adoção de ativos virtuais.
Da mesma forma, usuários da Binance podem realizar pagamentos por meio do Binance Pay, integrado ao Pix. A proposta é similar e permite fazer compras sem a necessidade de conversões manuais e, muitas vezes, confusas para os menos habituados com exchanges.
Travala, Decolar e Trivago são plataformas de viagens que já aceitam criptomoedas, também. Quanto mais possibilidades de pagamento, maiores são as chances de fechar negócio, afinal.
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