Mineração de Bitcoin dispara 17% em março e atinge 2º maior volume pós-halving
A mineração de Bitcoin está a todo vapor. Um ano após o último halving – que cortou pela metade as recompensas da mineração – o setor acaba de registrar seu segundo melhor mês desde o evento, com um crescimento expressivo de 17,1% na produção em março de 2025.

De acordo com dados divulgados pelo Farside Investors, os principais mineradores listados produziram um total de 3.648 BTC. Além disso, é o sétimo mês consecutivo que as mineradoras conseguem minerar mais de 3.000 Bitcoin por mês.
O número saldo é 17,1% maior do que a quantidade de Bitcoin do mês anterior. O crescimento de 17,1% em relação a fevereiro (3.115 BTC) reflete uma recuperação após meses de declínio, como janeiro (-7,7%) e fevereiro (-8,2%).
Além disso, o montante chama atenção por ser o segundo maior desde o último halving, que reduz pela metade as recompensas por bloco minerado. Desde o evento, que aconteceu em abril, apenas em dezembro o conjunto de mineradoras conseguiu minerar um volume maior do que agora em março.
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Mineração de Bitcoin cresce
A análise mensal revela que empresas como Marathon Digital Holdings (MARA), CleanSpark (CLSK), Riot Platforms (RIOT) e Bitfarms (BITF) continuam liderando a produção, com destaque para a Marathon Digital Holdings, que extraiu 829 BTC em março.
Outras empresas de mineração de Bitcoin, como Hut 8 Mining (HUT) e Cipher Mining (CIFR), também apresentaram desempenho sólido, contribuindo para o total recorde.
O halving, evento que reduz pela metade a recompensa dos mineradores por bloco minerado, ocorreu em abril de 2024. Desde então, o setor enfrentou desafios, como a queda de 38,5% na produção em maio de 2024.
No entanto, a recuperação gradual ao longo do ano e o salto em março de 2025 demonstram a eficiência crescente das operações, com mineradores investindo em equipamentos mais modernos e energias renováveis para reduzir custos.
O relatório da Farside também mostra que, apesar das flutuações mensais, a mineração de Bitcoin tem se estabilizado acima da faixa dos 3.000 Bitcoin. Isso após um declínio na produção nos meses subsequentes ao halving, quando a mineração chegou a oscilar na faixa dos 2.000 Bitcoin mensais.
Esse incremento de produção, mesmo com uma recompensa reduzida, se deve muito pelos investimentos que as mineradoras têm realizado na sua produção. A HIVE, por exemplo, anunciou recentemente aquisição de uma quantidade expressiva de energia, prevendo o crescimento de 150% ainda em 2025.
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