Na cola de Satoshi: ETFs dos EUA acumulam 1 milhão de BTC
Na última terça-feira, 3, a BlackRock aumentou ainda mais a quantidade de Bitcoin do seu ETF, o iShares Bitcoin Trust (IBIT). Com um volume de entradas de US$ 693 milhões em um único dia, a gigante dos ativos acumula mais de 500.000 BTC sob seu controle. Com isso, os ETFs dos Estados Unidos, juntos, possuem cerca de 1.03 milhões de Bitcoin, se aproximando do total de Bitcoin sob posse do lendário Satoshi Nakamoto, que possui 1.096 milhões de Bitcoin.
Em números atuais, Satoshi detém uma fortuna de mais de US$ 100 bilhões com o número de Bitcoin que manteve sob sua posse desde a criação da criptomoedas. A gigantesca BlackRock detém quase metade dessa quantidade em Bitcoin, cerca de US$ 48 bilhões.
ETFs prestes a completar um ano
A IBIT foi lançada pela BlackRock em janeiro de 2024, com preço das suas ações na casa dos US$ 24. Na ocasião, o valor do Bitcoin estava na casa dos US$ 46 mil e a gestora detinha um pouco mais de 120 milhões investidos na criptomoedas, 0,01% da participação de mercado, de acordo com dados da plataforma SoSoValue.
Em menos de 12 meses, o ETF da BlackRock captou impressionantes 2,56% de todo o Bitcoin disponível no mercado, alcançando a marca surpreendente de 500 mil Bitcoin. As ações seguiram o mesmo ritmo e dobraram de preço, passando dos US$ 50 em dezembro, após o último rali do Bitcoin.
BlackRock ultrapassa MicroStrategy
As recentes aquisições de Bitcoin feitas pela BlackRock nas últimas semanas fizeram com que a gestora de ativos ultrapassasse o volume de Bitcoin a MicroStrategy. A empresa é a maior detentora corporativa de Bitcoin e tem feito aquisições bilionárias de criptomoedas, inclusive vendendo parte de suas ações para investir em Bitcoin. A empresa comandada por Michale Saylor conta com impressionantes 400 mil Bitcoin sob seu domínio, inspirando gigantes do mercado.
Recentemente, a Microsoft abriu votação interna sobre proposta apresentada ao Conselho para a compra de Bitcoin. Ainda que o Conselho da companhia tenha recomendado a rejeição da proposta, o mercado ficou eufórico. Levando, inclusive, o próprio Michael Sayler a declarar que a Microsoft poderia valer US$ 5 trilhões se investisse em Bitcoin.
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