Nubank se une à Fireblocks para custódia de criptomoedas
O Nubank segue focado em oferecer serviços de criptomoedas para seus usuários. Após disponibilizar a função de compra e venda de ativos digitais para seus clientes, a fintech está desenvolvendo a sua própria solução de custódia de cripto.
Para isso, o Nubank firmou uma parceria com a Fireblocks. A plataforma de nível empresarial oferece uma infraestrutura segura para mover, armazenar e emitir ativos digitais.
Além do serviço de custódia, a Fireblocks também será a provedora de tecnologia do Nubank para desenvolvimento de novos projetos usando a blockchain, conforme apurou o Valor Econômico. Essa colaboração permitirá à fintech trabalhar no desenvolvimento do projeto piloto do real digital, por exemplo.
Conforme destacou Thomaz Fortes, líder do Nubank Cripto, serviço de criptomoedas do banco digital, o objetivo é criar novas experiências a partir da tecnologia dos ativos digitais, a blockchain. Em nota ao Valor, ele enfatizou que o Nubank almeja seguir investindo em sua proposta de valor de segurança e solidez por meio da custódia proprietária.
Além disso, Fortes afirmou que a fintech está animada com a possibilidade de explorar novas soluções em blockchain no futuro.
Nubank Cripto
Como mencionado, o serviço de custódia será oferecido aos usuários do Nubank Cripto. O serviço disponibiliza quatro criptomoedas para os clientes negociarem: Bitcoin (BTC), Ether (ETH), Uniswap (UNI) e Polygon (MATIC).
Além disso, o Nubank também conta com o seu próprio ativo digital, chamado Nucoin. O token, construído na rede Polygon, é dado aos clientes como recompensa ao fazerem compras dentro do programa de fidelidade da fintech.
Para Fortes, o Nubank vê o mercado de criptoativos como uma “tendência global”. Por isso, o banco digital está pensando a longo prazo com relação a este mercado. Além disso, o executivo vê o serviço de tokenização de ativos, proporcionado pela blockchain, como uma opção para resolver os problemas de falta de interoperabilidade e automação.
“O modelo atual eleva os custos para que as pessoas e famílias transacionem e gerenciem seus ativos que ainda não possuem uma representação digital eficiente. Colocá-los numa plataforma comum tem um grande potencial para reduzir esse risco, beneficiando toda a sociedade e viabilizando novos modelos de negócio”, ressaltou.