OKX fecha acordo de US$ 500 milhões para voltar aos EUA
A OKX anunciou na terça-feira (15) a reabertura de seus serviços nos Estados Unidos e o lançamento de uma nova carteira Web3 para usuários do país. Com isso, a exchange volta a operar na maior economia do mundo.
Isso foi possível depois que a exchange fez um acordo de US$ 505 milhões com o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) no início deste ano. Como resultado, a OKX vai migrar os clientes da plataforma OKCoin, sua subsidiária nos EUA, direto para a OKX.
Essa decisão consolida as operações da exchange nas maiores economias do mundo, já que a OKX já havia ganho autorização para operar na União Europeia em fevereiro.

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Detalhes do Lançamento
A OKX também revelou que nomeou Roshan Robert como seu CEO nos EUA e estabeleceu sua sede regional em San Jose, Califórnia. Foi justamente o novo CEO americano que escreveu o anúncio sobre a volta da exchange aos EUA.
“Estou honrado em me juntar à OKX como CEO nos EUA. Quero liderar nossa expansão para os Estados Unidos e ampliar o acesso a ativos digitais de forma segura, transparente e em conformidade”, disse Robert.
De acordo com um comunicado, o lançamento começará em fases. A princípio, a OKX fará a migração dos usuários da OKCoin para sua plataforma principal. Com isso, quem já é cliente desse serviço terá acesso a mais ferramentas de negociação e taxas mais baixas.
Além disso, a OKX deve fazer um grande lançamento nacional das suas operações nos EUA, mas não revelou a data que isso ocorrerá. Uma vez operacional, os usuários dos EUA poderão negociar as principais criptomoedas em sua plataforma, incluindo Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e USDT.
No Brasil, a OKX já opera de maneira oficial desde o final de 2023. A exchange também já lançou sua carteira Web3 para os clientes brasileiros. A OKX destacou que mantém um sistema global de comprovação de reservas, com relatórios mensais verificados de forma independente e publicados pela empresa de segurança em blockchain Hacken.

Acordo com o Departamento de Justiça
O relançamento ocorre após um acordo com o DOJ em fevereiro de 2025. Como parte do acordo, a operadora da OKX, Aux Cayes FinTech Co. Ltd, concordou em pagar US$ 84 milhões em multas civis e devolver US$ 421 milhões em taxas cobradas de usuários nos EUA.
Isso ocorreu depois que a agência descobriu que a OKX havia permitido que seus clientes dos EUA acessassem sua plataforma global, apesar de uma política oficial que proibia isso desde 2017.
De acordo com o Departamento de Justiça (DOJ), a empresa buscou ativamente usuários nos EUA, com pelo menos um funcionário aconselhando os clientes a falsificar sua localização.
Os investigadores também sinalizaram mais de US$ 5 bilhões em transações suspeitas vinculadas a potenciais violações de combate à lavagem de dinheiro. A empresa afirmou que os usuários afetados, em sua maioria clientes institucionais, não estão mais na plataforma e que não houve alegações de danos aos clientes.
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