Relatório inédito mostra que 11% do Ethereum em staking está nas mãos da Coinbase

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A Coinbase lançou seu primeiro Relatório de Desempenho do Validador Ethereum, fornecendo uma análise detalhada de suas operações de staking. E a platafroma já conta com 120 mil validadores, o que faz da Coinbase um dos maiores players desse mercado.

O documento publicado na quarta-feira (19) mostra que a exchange tem 3,84 milhões de ETH em stake. Com isso, a Coinbase detém mais de 11% da oferta total em stake. Além disso, a plataforma tem mais 581.500 ETH em stake por meio de seus parceiros, o que faz esse total superar 4 milhões.

“Estamos animados em anunciar nosso primeiro Relatório de Desempenho do Validador Ethereum, marcando um novo nível de transparência em nossas operações de staking de ETH”, afirmou a empresa em uma publicação no X.

Coinbase staking.
Primeiro relatório de staking de ETH divulgado pela Coinbase. Fonte: X.

Plataforma opera com alta estabilidade

De acordo com o relatório, a plataforma manteve zero casos de cortes ou assinaturas duplas desde que seus validadores começaram a operar. Em fevereiro de 2025, a plataforma registrou um tempo de atividade médio de 99,75%, excedendo a meta de tempo de atividade de 99%.

A plataforma atribui esse desempenho a uma atualização estrutural feita no ano passado, que permite a manutenção do nó beacon sem tempo de inatividade. De fato, a última grande dificuldade registrada foi em 2023, quando a Coinbase paralisou temporariamente os pagamentos do staking.

A taxa de participação do validador, que rastreia a execução de deveres de consenso, também ficou em 99,75%. De acordo com a exchange, seus stakers propuseram blocos com sucesso por meio de relés MEV e participaram de comitês de sincronização, o que ajudou os clientes leves a sincronizar com o blockchain.

Validação de blocos.
Dados sobre validação de blocos do Ethereum. Fonte: Coinbase.

Para dar suporte à descentralização, a Coinbase distribui seus validadores em cinco países: Japão, Cingapura, Irlanda, Alemanha e Hong Kong. A plataforma também usa dois provedores de nuvem, o da Amazon (AWS) e o GCP. Isso garante redundância, mitiga riscos de falha e acomoda requisitos regulatórios.

De acordo com a bolsa, se ocorrer uma interrupção prolongada em uma região ou provedor de nuvem, seu sistema de orquestração do validador pode migrar cargas de trabalho com tempo de inatividade mínimo. A descentralização também protege a Coinbase do risco de ter que paralisar o sistema por questões regulatórias.

Diversidade de clientes e diversificação de retransmissão

A diversidade de clientes é outra parte da estratégia de staking. Os validadores Ethereum da Coinbase executam dois clientes de consenso (Lighthouse, Prysm) e dois clientes de execução (Geth, Nethermind).

Ele também monitora a distribuição de clientes em toda a rede e está avaliando implementações adicionais para expandir ainda mais a gama de clientes.

A empresa também usa a diversificação de retransmissão para otimizar as recompensas de staking e reduzir os riscos de centralização. Os participantes se conectam a seis retransmissores MEV, incluindo Flashbots MEV-Boost Relay, bloXroute Max Profit Relay.

Há também quatro retransmissores sem censura, incluindo ultra-sound relay, Agnostic Relay, Aestus MEV-Boost Relay e Titan Relay. Essa estrutura aprimora a redundância e amplia o acesso aos pools de blocos, impedindo eventuais censuras dos validadores.

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  • 23 de Março, 2025