Saídas de ETFs de Ethereum atingem 12 dias consecutivos, enquanto fundos de Bitcoin se recuperam

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Os investidores continuam a retirar recursos dos fundos negociados em bolsa (ETFs) de Ethereum, marcando 12 dias consecutivos de saídas, enquanto os ETFs de Bitcoin mostram sinais de recuperação.

A imagem apresenta uma tabela com dados relacionados a volumes de negociação de diferentes fundos e ativos. No topo, há o título "IBIT" com o valor de 572,63 mil. Abaixo, a tabela é dividida em três colunas principais. A primeira coluna lista os fundos GBTC, ARKB e BTC, com volumes de 193,89 mil, 48,34 mil e 42,10 mil, respectivamente. A segunda coluna inclui os fundos FBTC, BITB e MODL, com volumes de 191,44 mil, 38,35 mil e um valor não especificado para MODL. A terceira coluna apresenta os fundos BITO, BTIC e EZBL, com volumes de 29,92 mil para BITO e valores não especificados para BTIC e EZBL. A tabela parece representar volumes de negociação ou dados relacionados a fundos de investimento e criptomoedas.
ETFs de Bitcoin fecham semana em recuperação. Fonte: CoinGlass

De acordo com dados da CoinGlass, os ETFs de Ethereum registraram uma retirada total de US$ 370 milhões em ativos no período. Destaque para o iShares Ethereum Trust (ETHE) e o Grayscale Ethereum Trust (ETHE), que tiveram saídas de US$ 146 milhões e US$ 106 milhões, respectivamente.

O cenário coincide com a queda no preço do Ethereum, que caiu de US$ 2.200 em 5 de março para cerca de US$ 1.950 atualmente. A desvalorização do ETH reflete preocupações dos investidores em relação à eficiência e velocidade da rede Ethereum em comparação com blockchains concorrentes, além do impacto de incertezas macroeconômicas no mercado de criptomoedas.

Steaking pode ser a salvação

Enquanto isso, os ETFs de Bitcoin à vista registraram entradas de US$ 660 milhões na última semana, sinalizando uma recuperação após um período de instabilidade. Robert Mitchnick, chefe de ativos digitais da BlackRock, destacou em entrevista no Digital Asset Summit em Nova York que a falta de atratividade dos ETFs de Ethereum pode estar relacionada à impossibilidade de staking (participação na validação de transações) nesses fundos.

“Um rendimento de staking é uma parte significativa de como você pode gerar retorno de investimento neste espaço”, afirmou.

A NYSE Arca, em nome da Bitwise, silicitou mudanças nas regras de seus fundos para permitir o staking. Se uniram a elas outras gestoras como Grayscale, 21Shares e Fidelity. Vale destacar que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA já reconheceu os registros. Além de ter discutido com a Coinbase formas de mitigar riscos de liquidez associados ao staking em ETFs de Ethereum.

Paralelamente, a quantidade de Ethereum em staking aumentou para 33,8 milhões de ETH, um crescimento de 0,5% desde o início de março, segundo o explorador de blocos Beaconcha.in. Apesar disso, os ETFs de Ethereum ainda enfrentam desafios para atrair investidores. Isso fica mais evidente quando comparados aos ETFs de Bitcoin, que acumularam mais de US$ 35 bilhões em entradas líquidas desde seu lançamento.

Segundo analistas, o apetite institucional por Bitcoin continua forte, enquanto a recuperação do Ethereum depende de catalisadores mais robustos. Enquanto o BTC se beneficia de uma maior aceitação institucional, o ETH aguarda por fatores que possam impulsionar sua adoção e valorização no mercado. Sendo a autorização do staking um dos mais aguardados pelo mercado.

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  • 21 de Março, 2025