SEC pede feedback do público sobre propostas de ETFs de Bitcoin spot
A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) emitiu um comunicado na terça-feira (28) informando que está aberta a receber novos comentários do público sobre se deve aprovar ou não um fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin à vista. No caso, a SEC quer saber especificamente sobre o pedido de ETF da gestora Franklin Templeton.
O anúncio chega poucas semanas após o primeiro adiamento de uma decisão sobre o fundo proposto pela SEC. Conforme observaram analistas, parece que a SEC está agindo rapidamente sobre o tema. No comunicado, a SEC disse que quer mais análises e está “instituindo procedimentos” para fazer isso.
SEC quer comentários sobre pedidos de ETFs de Bitcoin
O regulador também quer saber a opinião do público sobre preocupações com manipulação e fraude, bem como sobre a relação do fundo com a Coinbase, que será a custodiante se o ETF obtiver aprovação do regulador.
“A Comissão está informando os motivos de desaprovação em consideração” escreveu a SEC, acrescentando que quer analisar se a gestora é capaz de prevenir atos e práticas fraudulentas e manipuladoras para proteger os investidores e o interesse público.
“A instituição do processo não indica que a Comissão tenha chegado a quaisquer conclusões com relação a qualquer uma das questões envolvidas. Em vez disso, conforme descrito abaixo, a Comissão procura e incentiva as pessoas interessadas a fornecerem comentários sobre a mudança de regra proposta”, escreveu.
Ainda segundo o comunicado, a SEC também pretende solicitar feedback do público sobre a solicitação da gestora brasileira Hashdex para seu ETF. Na verdade, o pedido da gestora é para converter seu fundo negociado em bolsa listado na Bolsa de Valores de Nova York em um produto à vista.
Os interessados em fornecer comentários devem enviá-los em 21 dias, com um período de contestação de duas semanas após esse prazo.
Até hoje, a SEC ainda não aprovou um ETF de Bitcoin spot apesar de ter mais de uma dezena de pedidos sobre a mesa. O regulador alega preocupações com a proteção ao investidor, fraudes e manipulações.
- Leia também: Coaf e Febraban celebram acordo para combater lavagem de dinheiro; cripto pode vir em breve