Solana cai 60% do ATH, pré-venda da Solaxy atinge US$ 30 milhões: Layer 2 pode revitalizar ecossistema?
A trajetória da Solana em 2024 tem sido marcada por contrastes extremos. De um lado, a blockchain que prometia revolucionar o setor com sua velocidade e baixos custos enfrenta sua pior crise desde o colapso da FTX. De outro, sinais de recuperação começam a surgir, reacendendo o debate sobre seu futuro no competitivo ecossistema e de projetos à ele relacionados, como o caso da Solaxy.

A crise que abalou a Solana
O ano começou promissor para a Solana, com seu token SOL atingindo o valor histórico de US$ 262 em janeiro. Porém, os meses seguintes testemunharam um colapso que eliminou mais de 60% desse valor. O escândalo da LIBRA, criptomoeda fraudulenta que se aproveitou do nome do presidente argentino Javier Milei, foi um dos principais fatores. O esquema drenou centenas de milhões do ecossistema e manchou sua reputação.
As decisões controversas da Fundação Solana agravaram a situação. Falhas de comunicação geraram desconfiança entre investidores de varejo. Para completar, os problemas técnicos crônicos – especialmente congestionamentos e falhas em transações durante picos de demanda – continuaram sem solução definitiva, frustrando usuários e desenvolvedores.
Os primeiros sinais de recuperação
Nas últimas semanas, porém, o cenário começou a mudar. O anúncio do primeiro ETF de Solana, com lançamento previsto para 16 de abril no Canadá, serviu como catalisador para uma recuperação de 20% no preço do SOL. Esse desempenho superou em quase três vezes a valorização do Bitcoin no mesmo período, chamando a atenção do mercado.
Apesar do otimismo recente, a Solana ainda enfrenta obstáculos significativos. Os problemas de escalabilidade continuam sendo seu calcanhar de Aquiles, com a rede sofrendo congestionamentos frequentes durante períodos de alta demanda.

Vale destacar que a Solana saltou de pouco mais de 2,4 bilhões de transações em abril de 2024, para 9 bilhões de transações em dezembro do mesmo ano. Em grande medida, essa alta pode ser explicada pela temporada das memecoins, especialmente após o lançamento da Pump.fun.
O volume aumentado evidenciou a limitação técnica da blockchain, e uma adoção mais massiva e preocupa desenvolvedores de aplicativos descentralizados. A concorrência no setor também se intensificou. Porém, enquanto a Solana enfrenta seus desafios, blockchains avançam com atualizações, e novas redes são lançadas com inovações sobre a escalabilidade.
O potencial do solaxy
É nesse contexto que o Solaxy surge como uma possível solução para os problemas crônicos da Solana. A proposta da camada 2 é simples: processar transações fora da blockchain principal, reduzindo a sobrecarga da rede e minimizando as falhas que têm prejudicado a experiência dos usuários.
O projeto utiliza um mecanismo chamado “batching“, que agrupa várias transações antes de enviá-las à camada principal, aumentando a eficiência e diminuindo custos.
O sucesso da pré-venda do token SOLX, que ultrapassou US$ 30 milhões em arrecadação, demonstra o interesse do mercado em soluções que possam tornar a Solana mais estável e escalável. Além disso, o projeto oferece interoperabilidade com outras redes, como Ethereum, ampliando suas possibilidades de uso.
Apesar do otimismo em torno do Solaxy, investidores devem considerar os riscos envolvidos. A dependência da Solana como camada base significa que qualquer problema na rede principal pode afetar diretamente o desempenho da camada 2. Além disso, a concorrência no espaço de soluções de escalabilidade está crescendo. Saiba mais sobre o projeto.
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