Solana pode ter novo rali de alta com volta dos ETFs
O preço da Solana (SOL) subiu mais de 100% em 2024, fazendo dela uma das criptomoedas que mais registrou ganhos no ano passado. A maior parte desses ganhos veio da febre das memecoins, mas a outra parte ocorreu por causa das discussões sobre a aprovação de um ETF da criptomoeda.
No início de dezembro, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) afirmou que não aprovaria nenhum ETF de Solana em 2024. Mas com a mudança na gestão da agência, essa posição deve mudar e um ETF de Solana pode chegar ao mercado em 2025.
Tanto o ETF quanto a continuação da temporada das memecoins podem alimentar uma alta significativa de preços e fazer a SOL romper a barreira dos US$ 200.
ETFs de Solana voltam a discussão
O preço da Solana caiu abaixo da marca de US$ 200 nos últimos dias, acompanhando a tendência de correção nos preços. Isso fez a memecoin registrar perdas de 7% nos últimos sete dias. No entanto, analistas preveem uma recuperação nos próximos meses, impulsionada por desenvolvimentos importantes.
No caso dos ETFs, são cinco propostas que estão na mesa da SEC aguardando análise. Gestoras de peso como a VanEck e a Grayscale já pediram a aprovação dos seus fundos. Os pedidos são para ETFs spot (à vista), que compram SOL diretamente, e por isso eles têm impacto direto no aumento do preço da criptomoeda.
Esse otimismo aumenta quando se nota o impacto dos ETFs de Bitcoin (BTC) no preço da criptomoeda: uma alta de 97% desde a data de aprovação dos fundos até hoje. Com a gestão Donald Trump assumindo em 10 dias e um maior apoio ao setor, as chances de aprovação do ETF de Solana aumentam.
Por outro lado, a febre das memecoins não dá sinais de que vai diminuir em 2025. Apesar das correções recentes, o setor de memecoins continua com ganhos expressivos como no caso da PIPPIN, que disparou 150% nas últimas 24 horas.
Análise de preço SOL
Depois de não conseguir sustentar seu recente impulso ascendente, a SOL caiu abaixo dos principais níveis de suporte, sinalizando potencial queda adicional.
O Índice de Força Relativa (RSI) está atualmente em 31, indicando condições de “sobrevenda” no curto prazo. Embora isso possa apontar para um potencial rali de alívio, a pressão de baixa sustentada pode empurrar o RSI mais para o território de sobrevenda, reduzindo os esforços de recuperação.
Já o indicador de Convergência Divergência de Média Móvel (MACD) destaca uma tendência de baixa cada vez mais forte. A MACD está abaixo da linha de sinal, acompanhada por histogramas de baixa em expansão. Essa configuração sugere que a pressão de venda pode persistir nos próximos dias.
A resistência de alta é visível em US$ 200, e caso os compradores consigam levar o preço além desse nível psicológico, novas valorizações podem ocorrer. Esse nível de preço serve como uma forte resistência tanto psicológica quanto em termos gráficos.
Pelo lado da tendência de baixa, a região de US$ 190 (onde a SOL está atualmente) é o maior suporte. Caso a força compradora leve a desvalorizações abaixo desse nível, uma série de vendas pode ocorrer. Neste cenário, o próximo suporte é a região de US$ 160 emergindo como uma meta de suporte significativa.
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