Telegram anuncia planos para introduzir criptomoedas em seu aplicativo
Pavel Durov, fundador do Telegram, acaba de anunciar planos para revelar produtos de criptomoedas descentralizados. Principalmente para incluir a troca de moedas digitais em carteiras sem a necessidade de outras plataformas.
Durov afirmou que o objetivo do novo projeto é acabar com a centralização das organizações de criptomoeda, o que, segundo o CEO, vem decepcionando milhões de usuários com o colapso de diversas corretoras.
“O próximo passo do Telegram é construir um conjunto de ferramentas descentralizadas, incluindo carteiras sem custódia e trocas descentralizadas para milhões de pessoas negociarem e armazenarem criptomoedas com segurança. Dessa forma, podemos corrigir os erros causados pela centralização excessiva, que decepcionou centenas de milhares de usuários de criptomoedas”, disse ele.
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Durov também pontuou que o atual ambiente blockchain afastou-se do seu princípio original de promover a descentralização e vem se tornando alvo de diversas empresas. Visto que, o criador do Telegram comentou haver uma grande concentração de poder nas mãos de poucas pessoas, e comenta que, não é de espantar o que ocorreu com a FTX.
“A solução é clara: os projetos baseados em blockchain devem voltar às suas raízes – descentralização. Os usuários de criptomoeda devem mudar para transações sem confiança e carteiras auto-hospedadas que não dependem de terceiros”, acrescentou.
Além disso, Durov solicitou que os criadores de blockchain criassem produtos mais acessíveis para o público em geral. Chamou o Ethereum (ETH) de forma notável, sugerindo que a plataforma “permanece ultrapassada e cara, mesmo após seus ajustes recentes”.
A entrada do Telegram ao mercado cripto
A plataforma de mensagens Telegram oferece a seus usuários a possibilidade de comprar e vender criptomoedas sem precisar sair do aplicativo.
Em contrapartida, o colapso da FTX e a consequente perda de fundos de clientes levantaram problemas em relação ao gerenciamento de trocas centralizadas.
O fundador da corretora, Sam Bankman-Fried, negou as acusações de irregularidades. De acordo com um relatório da Finbold, Bankman-Fried afirmou que o colapso surgiu devido a uma ‘correlação maciça de coisas durante movimentos de livre mercado’.