Telegram integra carteira de criptomoedas; TON salta 11%
O aplicativo de mensagens Telegram integrou a carteira de criptomoedas de autocustódia TON Space, baseada na Open Network, para seus mais de 800 milhões de usuários ativos mensais.
De acordo com o anúncio divulgado nesta quarta-feira (13) pela Open Network Foundation, a carteira acessível por meio das configurações do aplicativo a partir de hoje.
A TON Space estará disponível para todos os usuários do Telegram Wallet, bot que permite aos usuários do Telegram comprar e vender criptomoedas. Posteriormente, a partir do mês de novembro, o serviço de carteira estará disponível para todos os usuários globais do Telegram – excluindo os EUA e alguns outros países.
“A missão do Telegram sempre foi permitir a liberdade de expressão, mas a liberdade de expressão é muito mais importante nesta era digital. Acreditamos que os usuários têm o direito de possuir suas identidades e bens. Com o TON Space, os usuários agora têm a tecnologia para tornar isso conveniente”, disse John Hyman, diretor de investimentos do Telegram.
Hyman disse ainda que com esta iniciativa o Telegram está colocando os direitos de propriedade digital nas mãos de toda a base de usuários. Ao mesmo tempo, está fornecendo aos projetos TON as ferramentas para alcançar um público na maior parceria Web3/Web2.
Como resultado da integração, o token Toncoin (TON) valorizou mais de 11% nas últimas 24 horas. De acordo com dados do CoinGecko, o preço atual do criptoativo é US$ 1,93. Trata-se do maior preço registrado em três meses.
Telegram integra carteira de cripto
Em 2020, o Telegram precisou abandonar o token TON depois trabalhar por mais de dois anos em seu desenvolvimento. No ano anterior, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) processou a empresa por levantar US$ 1,7 bilhão por meio de uma oferta inicial de moedas usando um token chamado Grams, que o regulador alegou ser um título não registrado.
Então, o Telegram firmou um acordo com a agência e pagou uma multa de US$ 18,5 milhões. Além disso, reembolsou os fundos não utilizados dos investidores. Assim, desde 2020, o TON funciona como um projeto comunitário de código aberto.