Tether nomeia Paolo Ardoino como novo CEO
A Tether, responsável pela emissão da stablecoin Tether USD (USDT), anunciou nesta sexta-feira, 13, a promoção de seu diretor de tecnologia, Paolo Ardoino, ao cargo de diretor-executivo.
Paolo Ardoino assumirá o cargo a partir de dezembro de 2023, sucedendo Jean-Louis van der Velde, que passará a atuar em um papel consultivo na empresa e manterá sua posição como CEO da Bitfinex, a exchange de criptomoedas irmã da Tether, sob o guarda-chuva da iFinex Inc.
É importante destacar que Ardoino manterá suas funções como CTO (diretor de tecnologia) na Bitfinex e como diretor de estratégia na Holepunch, um projeto de camada-2 do Bitcoin financiado pela Tether e pela Bitfinex. Paolo Ardoino atua como CTO da Tether desde 2017.
Apesar de ocupar a função de CTO em ambas as empresas, Bitfinex e Tether, Ardoino tem sido o porta-voz de fato das empresas, frequentemente representando-as perante o público e a mídia.
A Tether, com um valor de mercado de US$ 83,5 bilhões, é a maior stablecoin em termos de capitalização de mercado, sendo seguida pela USDC, que possui uma capitalização de mercado de US$ 25 bilhões, conforme dados da CoinMarketCap.
Tether
Em um comunicado enviado ao CriptoFácil, a Tether destacou as significativas contribuições de Ardoino para a empresa e descreveu sua liderança como “visionária” no espaço cripto.
A nomeação de Ardoino como CEO é vista como uma transição meticulosamente planejada, demonstrando o compromisso da empresa com o crescimento futuro do setor de criptomoedas. Por meio da plataforma de mídia social X, Ardoino expressou seu entusiasmo em relação ao novo cargo.
“Estou realmente entusiasmado e honrado em assumir o cargo de CEO na Tether. Durante minha jornada, que começou em 2014 com a Bitfinex e posteriormente em 2017 com a Tether, tive a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas que se tornaram grandes amigos e uma família. E como uma família, alcançamos resultados incríveis. Juntos sonhamos. Juntos construímos”, disse.
A Tether se tornou um dos maiores detentores de dívida dos EUA. Em seu último relatório trimestral, a empresa reportou lucros de quase US$ 1 bilhão, tornando-se uma das empresas mais rentáveis do mundo.
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