Token de restaking de Ethereum é o grande destaque da semana
O mercado de criptomoedas está em constante transformação, haja visto a aprovação dos ETFs spot de Ethereum pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) que, no começo da semana, tinha somente 25% de chances de aprovação e acabou sendo totalmente aprovado na quinta-feira (23).
Mas, nesta semana em que o Ethereum roubou os holofotes do mercado, o grande destaque vai para o token PENDLE, da plataforma de restaking Pendle. Este ativo digital tem demonstrado um desempenho notável. O token posicionou-se como o terceiro ativo com o maior aumento de preço no top 100 das criptomoedas, de acordo com dados da CoinMarketCap.
O PENDLE, que opera na rede Ethereum, teve um salto de preço de aproximadamente 31%. O preço saltou de US$ 4,79 para US$ 6,30. Esse crescimento é atribuído à incorporação de novos tokens na plataforma, permitindo aos usuários engajarem-se em estratégias de liquidez e restaking com uma variedade de criptoativos.
Restaking de Ethereum
O conceito de restaking é uma inovação no campo das finanças descentralizadas (DeFi), onde os tokens recebidos como prova de depósito em plataformas de staking líquido de Ethereum são reutilizados. Uma aplicação comum é usá-los como garantia para obter empréstimos e realizar novos investimentos em staking, buscando maximizar os rendimentos iniciais.
A plataforma Pendle recentemente adicionou o rswETH, um token de restaking líquido (LRT) da rede Swell, um rollup de camada 2 de Ethereum. Além disso, a stablecoin USDe, da organização Ethena, também se integrou à Pendle, prometendo gerar lucros por meio de um pool de liquidez. A emissão inicial da USDe está limitada a 100 milhões de tokens.
O sucesso da Pendle também tem como pano de fundo a recente aprovação dos ETFs de Ethereum (ETH) pelo regulador financeiro dos EUA. Essa aprovação gerou altas expectativas e beneficiou diretamente a plataforma baseada em Ethereum.
Enquanto isso, as memecoins, como PEPE e BONK, continuam a liderar o mercado em termos de aumento de preço. Esses ativos são influenciados principalmente pelo sentimento das redes sociais e comunidades online, ao invés de fundamentos econômicos sólidos.
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