VanEck sobre ETFs Solana: “Eles podem ser aprovados, mas com outro presidente na SEC”
Matthew Sigel, chefe de pesquisa de ativos digitais da VanEck, afirmou recentemente que a aprovação de um fundo negociado em bolsa (ETF) de Solana (SOL) nos Estados Unidos poderia ter um impacto significativo no mercado de criptomoedas.
Contudo, ele destacou que essa aprovação dependerá da mudança de liderança na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).
Sigel fez esses comentários em uma entrevista ao podcast Thinking Crypto, onde ressaltou a pesquisa detalhada realizada pela VanEck sobre a rede Solana e suas características.
Ele destacou que, ao comparar a descentralização e os atributos da blockchain, Solana (SOL) e Ether (ETH) possuem fundamentos semelhantes, com nenhuma entidade controlando mais de 20% do SOL, o que impede manipulações unilaterais da rede.
A VanEck foi pioneira ao apresentar um formulário S-1 à SEC para lançar um ETF de Solana, seguido por uma solicitação similar da 21Shares. No entanto, Sigel acredita que a aprovação desses ETFs só ocorrerá sob uma nova liderança na SEC, já que o atual presidente, Gary Gensler, mantém uma postura restritiva em relação a qualquer criptomoeda que não seja Bitcoin.
ETF de Solana
Solana enfrentou interrupções de rede no passado, o que levanta preocupações sobre sua confiabilidade. Apesar disso, Sigel defende que Solana é uma commodity única, proporcionando acesso a uma ampla gama de aplicativos descentralizados, incluindo carteiras digitais e protocolos de finanças descentralizadas (DeFi).
A Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) recentemente solicitou autorização à SEC para listar os ETFs propostos pela VanEck e 21Shares, estabelecendo uma janela de 240 dias para a decisão regulatória.
Analistas, como Eric Balchunas da Bloomberg, sugerem que o futuro dos ETFs de Solana pode depender dos resultados das próximas eleições presidenciais dos EUA, já que Donald Trump tem dito constantemente que adotará uma política pró-criptomoedas, considerando ativos como o Bitcoin como parte da posição estratégica dos EUA.