Vórtx e Mercado Bitcoin anunciam parceria envolvendo investimentos em criptoativos

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A Vórtx e o Mercado Bitcoin (MB) anunciam uma parceria e, a partir de agora, gestores de fundos administrados pela Vórtx podem comprar criptomoedas em reais usando a infraestrutura do MB.

Segundo um comunicado encaminhado ao CriptoFácil, a parceria envolve a integração da Vórtx com o MB, por meio do MB Prime Services, serviço da exchange voltado para negociação e custódia de criptomoedas focada no mercado institucional.

“Com a entrada em vigor da resolução CVM 175, fundos multimercado destinados ao público geral podem investir até 10% de seu patrimônio em criptomoedas e vemos um grande potencial de aumento de alocação nessa classe de ativo pelos nossos clientes”, afirma Marcelo Cherri, Head de Soluções da Vórtx.

De acordo com o MB, o objetivo do MB Prime Services é aproximar a experiência de negociação, custódia e liquidação do mercado de criptoativos com a operação atual do mercado tradicional.

“É o primeiro serviço do gênero ofertado no Brasil, o que traz grande eficiência operacional e de custo para os clientes finais, eliminando a necessidade de transferências de recursos para o exterior. Neste sentido, estamos muito entusiasmados com a parceria que firmamos com a Vórtx”, diz Guilherme Pimentel, Diretor de Produtos do MB.

Parceria entre MB e Vórtx

No ano passado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil publicou um novo Marco Regulatório dos Fundos de Investimento em que passou a permitir o investimento em criptomoedas por parte desses fundos. A Resolução CVM 175 se aplica a todos os fundos de investimentos e foi usada para fechar a parceria entre a Vórtx e o MB.

No entanto, há regras específicas para os fundos de investimento financeiro (FIF) e fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC). Publicada no dia 23 de dezembro, a Resolução CVM 175 entrou em vigor no dia 3 de abril de 2023.

No caso dos criptoativos, em particular, a norma da CVM destaca que é preciso que eles sejam negociados em entidades autorizadas pelo Banco Central ou pela CVM. Ou então, no caso de operações no exterior, por supervisor local, que possua competência legal para fiscalizar as operações.

Isso inclui coibir práticas abusivas no mercado, assim como a lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo e proliferação de armas de destruição em massa.

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  • 30 de Novembro, 2023