X (antigo Twitter) obtém licença para operar com criptomoedas
A rede social X (antigo Twitter) conquistou a “licença de transmissor de pagamento” para criptomoedas, emitida pelo regulador de Rhode Island, nos Estados Unidos. Essa licença autoriza a X a disponibilizar serviços envolvendo ativos digitais, tais como armazenamento, transferências, comércio e negociação.
Essa iniciativa destaca mais um passo do antigo Twitter no ecossistema das criptomoedas, chamando a atenção para a integração cada vez maior entre as redes sociais e o mundo cripto.
A ação também teve um impacto imediato no preço da Dogecoin (DOGE), a criptomoeda que Elon Musk, CEO da rede social, tem defendido e promovido.
Após a publicação da nova licença, o DOGE registrou um aumento de mais de 6% em poucos minutos, atingindo US$ 0,0649. Esse valor representa a cotação mais alta em quase duas semanas.
Ao longo deste ano, o preço do DOGE tem sido influenciado por várias iniciativas de Elon Musk desde a aquisição do Twitter. Uma delas foi a transformação temporária do logotipo da rede social para o ícone da Dogecoin.
X visa criptomoedas
Após a vitória da Grayscale contra a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), em 29 de agosto, o X adquiriu as licenças necessárias para oferecer pagamentos com criptomoedas aos seus usuários. Com essa licença em mãos, a plataforma poderá oferecer acesso direto à negociação de criptomoedas para seus mais de 400 milhões de usuários.
Isso poderá impulsionar ainda mais a adoção das criptomoedas, especialmente à medida que governos em todo o mundo se mostram mais receptivos a essa nova forma de moeda.
A associação de Elon Musk com criptomoedas remonta a 2021, quando o proprietário do X deu seu endosso ao Bitcoin e a Dogecoin.
Desde a aquisição do X até o momento atual, seus esforços para transformar a plataforma em um abrangente serviço financeiro incluíram a adição de criptomoedas.
Um dos marcos antes de obter a licença para a negociação de criptomoedas foi a integração das NFTs. Essa integração permitiu que os usuários exibissem seus exclusivos NFTs como fotos de perfil, através da assinatura do serviço Twitter Blue, o que gerou receitas consideráveis.